Sinopse

A escritora Maddie Young vive uma vida isolada desde que perdeu sua audição quando era adolescente, se colando em um mundo de total silêncio. Porém, quando um rosto mascarado de um assassino psicótico aparece em sua janela, Maddie precisa ir além dos seus limites físicos e mentais para conseguir sobreviver.


Não esse filme não é um lançamento, eu assisti ele esse final de semana novamente porque em casa eu era o único que já havia assistido antes e acabei sendo voto vencido, mas rever o filme acabou me fazendo sentir vontade de comentar um pouco sobre ele.
O diretor do filme é o Mike Flanagan e se você acompanha a produção de terror muito provavelmente ouviu o nome dele recentemente pois ele dirigiu a excelente série Maldição da Residencia Hill na Netflix.

                 

 

Diretor Mike Flanagan

Poster A Maldição da residencia Hill

    Tem vários pontos interessantes em Hush e eu vou começar possivelmente pelo principal, o desenvolvimento dos personagens, essa característica foi uma das que mais chamou a atenção em A maldição da residencia Hill série em que ele gasta muito tempo trabalhando diálogos e esse quesito mas, em Hush há vários fatores que poderiam ter atrapalhado isso, primeiro: O filme é curtinho, não chega a 1h30, segundo:A protagonista do filme é surda muda e o assassino também como de praxe não é de falar muito e como o tudo se resume basicamente aos dois personagens vocês já devem ter percebido que como o titulo sugere o filme é bem silencioso.
    Só que o filme consegue trabalhar muito bem com esses fatores e mesmo sem dizer uma palavra o filme entrega uma protagonista inteligente, forte e carismática.Durante todo o primeiro ato somos apresentados a ela e por meio de diversos elementos já conseguimos aprender muito sobre Maddie desde suas principais qualidades,passando por suas limitações e até um pouco sobre suas convicções e inseguranças sobre a vida.
   Gostei muito do modo que é retratada toda a luta com o assassino(que alias é um baita FDP) pois na minha opinião ela não cai em um esteriótipo de mulher forte e masculinizada que a industria adora pintar quando vai trabalhar mulheres em sequências de ação. Maddie ao invés de força bruta usa uma inteligencia muito acima da média pra tentar estar sempre um passo a frente de seu inimigo e assim diminuir ao máximo suas desvantagens. A atriz que vive Maddie é Kate Siegel, ela tem uma parceria de longa data com o diretor e inclusive interpreta Theodora Crain uma das irmãs de A maldição da residencia Hill.(diga-se de passagem uma das que mais me identifico naquela família complexada)

 Além disso o filme brinca bastante com efeitos sonoros pra emular um pouco a sensação da protagonista e com o cenário que é cheio de paredes de vidro propicias a nos dar um susto a qualquer momento já que não ouvimos ninguém se aproximar , isso tudo surte bastante efeito em nos deixar apreensivos do inicio ao fim.
      Acho que por enquanto é só pessoal, eu tinha deixado de abastecer o blog porque meu computador estava sem funcionar, agora ele voltou e espero que seja definitivo.(porque já houveram alguns alarmes falsos) Então fiquem atentos porque quero fazer publicações aqui com uma boa frequência.